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O Banzo, as lágrimas e o desespero que persegue nossos colos negros até os dias de hoje fez com que entendêssemos que não, não é normal essa (não) saúde mental do nosso povo.

“Mas, antes de tudo, ame”. ME EXPLICA COMO! Como posso AMAR o que vejo no espelho? Como posso ir contra o oceano? São tantos ódios. Odeiam meu corpo, meu sexo, meu intelecto, quem sou e quem quero me tornar. Me diga, como posso amar as mordaças cotidianas? E essas milhares de torturas? Como posso me amar se recebo tanto ódio?

Foram em colos pretos que aprendi que é possível ser entendida sem questionamentos e dúvidas. Foram colos pretos que acolheram meus gritos de socorro e NÃO, dessa vez não calaram a minha voz. Foram em colos pretos que desabafei pela primeira vez.

Ser ouvido e entendido é necessário, não podemos calar nossas dores e angustias, temos que expô-las de alguma forma sim e essa é a pretensão desse projeto. Aqui, preto e preta, você pode e deve se sentir á vontade, confortável, entendido e principalmente ouvido. Esse projeto surgiu em forma de abraço, afago e amor. Ele é costurado ponto a ponto com muito carinho por mãos que também sentem dores e que doam seu melhor para que tenhamos mais voz e vez.

Como objetivos principais o projeto constrói através de diversas mídias, tais como site, blog, rede de desabafo, web série, pesquisa científica e documentário, formas de discutir, dar visibilidade e viabilizar os debates acerca do tema.

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